domingo, 13 de dezembro de 2009

Singapore Sling (1990)



Detetive frustrado e alcoólatra não consegue solucionar o grande caso de sua vida. Mesmo desempregado continua sua busca que termina levando-o a uma estranha casa. A casa é habitada por uma dupla de mulheres (mãe e filha) sadomasoquistas, esquizofrênicas e sádicas. É quando começa um jogo de prazer, dor e morte.

Perturbador e brilhante, “Singapore Sling” é o filme que todos devem ver como forma de perceber os limites da perversão e esquizofrenia humanas, mas nunca depois de uma refeição, como eu fiz.
É uma experiência única para quem gosta de cinema, mas quer ver algo diferente, seja pelo bem ou pelo mal – e isso dependerá do julgamento de cada um.
Nikos Nikolaidis foi o cineasta grego que deu à luz a história de um homem sem nome (mais tarde apelidado de Singapore Sling) que procura Laura, a sua mulher misteriosamente desaparecida sem rastro... Na sua busca vai parar a uma casa onde uma mãe e filha habitam um ambiente de loucura, depravação e morte, mas o problema é que ele não sabia disto quando caiu quase inanimado à porta e apenas quando se vê obrigado a entrar nos jogos de tortura sexual das duas mulheres completamente piradas é que compreende verdadeiramente onde se encontra…
Não adianto muito mais no enredo porque por muito que tente descrever e explicar, nunca conseguirei explicar melhor que isto, a categoria cinema “náusea” existe.
Por um lado, é um filme bonito, se olharmos o modo como foi filmado, por outro, é um filme que puxa o sentimento de “como é que aqueles atores conseguiram fazer aquilo?”. Parece que o realizador pensava estar a preparar uma película de comédia, mas na minha humilde opinião saiu um filme de referência. Inovador, absurdo, demente, violento, fetichista e inocente, este é um filme para quem quer experimentar ou pense que já viu tudo.

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