O
foco aqui do blog nunca foi fazer reviews de filmes ou séries que estão na boca do povo, o
foco sempre foram os filmes e as séries de cunho mais obscuro ou de produções menos
conhecidas do público, no entanto, não podia deixar passar a oportunidade de
grafar algumas linhas sobre uma série produzida pela AMC, a mesma que nos deu
The Walking Dead.
Nossa
curta análise, nunca fui chegado a textão, será sobre a série That Dirty Black
Bag, de 2022, uma série que se passa no velho oeste, e é protagonizado por
Douglas Booth, com a alcunha de Red Bill, um caçador de recompensas em busca de
vingança, conhecido por decapitar suas vítimas com requintes de crueldade.
Essa
série presta uma singela homenagem á estética do faroeste spaghetti, com
locações na Espanha, Itália e Marrocos, tendo uma trilha sonora e fotografia
impecáveis que são um show à parte, com planos e tomadas que nos remetem a
obras de Leone a Corbucci e de Ford a Peckinpah.
A
concepção e a criação ficaram a cargo de Mauro Aragoni que há anos ficou buscando
recursos para levar às telas e que conta com ele na direção dos primeiros 8
episódios desta primeira temporada, juntamente com Brian O’Malley e PJ Dillon.
É
uma série com estética primorosa, de uma força imagética extremamente violenta,
uma produção sem frescuras, e que faz jus a um gênero morto, um gênero
esquecido e que hoje em dia não se produz mais nada relevante sobre o gênero.
ALERTA
DE SPOILER:
Um
dos episódios mais sangrentos e angustiantes de toda a série, nos mostra o personagem
Butler, interpretado por Aidan Gillen, o Mindinho de The Game of Thrones, que
faz um papel de um canibal. Vide episódios 1 e 2, tendo o episódio 2 um final
de cair o queixo.
Fica
a indicação!!
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